Hoje, com a redução da vazão e volume de água devido a seca do período de inverno pode-se ver melhor o tamanho do assoreamento e dos prejuízos ambientais ao longo do curso dos mesmos.
Escombros de pontes caídas são vistos por toda parte e o que é pior, em muitos lugares os escombros servem de base de apoio para diversas pinguelas improvisadas e inseguras implementadas por moradores para acessar suas residências e garantir sua sobrevivencia.
A reconstrução e reforma das pontes prometidas pelas autoridades estão ainda em fase de sondagens, ou seja, não existe ainda o projeto executivo das mesmas!! Os recursos prometidos, aparentemente também não chegaram a seu destino !!
O pior disto tudo é que a maioria destas pinguelas, quase ceramente,serão novamente levadas pelas águas das próximas enchentes de verão, mesmo que estas não tenham a magnitude das de Janeiro passado !!
Por outro lado algumas pontes que foram somente danificadas e até agora não reformadas, poderão ser também levadas pelas águas de verão, aumentando assim o tamanho da catástrofe e dos prejuízos materiais.
A população atingida já está descrente e se perguntando sobre o motivo da lentidão e falta de atuação do INEA,EMOP e Secretarias de Estado envolvidas com a questão !!
Esta população está ansiosa pela chegada da ajuda da União e Estado, inclusive porque não espera nada por parte do Município, viciado em priorizar o centro urbano mais abastado e não atingido pelas enchentes e que mal consegue finalizar a reforma de algumas calçadas e de jardineiras com holofotes para fins decorativos junto a plantas e arvores na Reta (Avenida principal da cidade).
Veja abaixo a impressionante pinguela, que surgiu a algumas semanas, sobre o Paquequer em Providência(BR-116, Km 63) com moradoras carregando criança sobre a mesma (fotos de 17.07.2011)
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