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sábado, 30 de abril de 2011

TERESÓPOLIS-CRUZEIRO/SANTA RITA, "AQUI NÃO SE PODE MORRER !!"

Aqui não se pode morrer!!. Esta foi a exclamação de morador do Cruzeiro(Sede do 2º Distrito) ao ser perguntado ontem, como os defuntos são agora levados para o pequeno Cemitério localizado ao lado da estrada e rio Santa Rita e em frente a Capela (1ª do Município e património cultural de nosso Interior ).
Veja imagens desta Capela e do Cemitério neste Blog.
A ponte sobre o rio foi levada pelas chuvas de Janeiro e até agora os moradores, sem qualquer ajuda pelo poder publico, são obrigados a passar com os caixões dos mortos por uma periclitante pinguela por eles mesmos implementada sobre o rio e isto quando as águas não sobem de nível devido a eventuais chuvas. Outro morador, no local, mostrou como a própria Capela está ainda inacessível devido a uma barreira de terra caída no pequeno trecho de 250m. até se chegar a mesma e que ainda se encontra obstruindo o acesso !!
Não tivemos aqui nenhuma autoridade para vistoriar o local e nem mesmo este deputado(placa ainda ao lado da estrada) que andou muito por aqui antes das eleições e em quem nos votamos, apareceu agora ,disseram outros moradores.
Em 22 de maio pretendemos, com todo ano, fazer nossa festa com as homenagens a Santa Rita padroeira das localidades, mas achamos que será muito difícil que isto aconteça este ano....
Afinal, perguntam os moradores, onde estão sendo utilizados os recursos de ajuda que vieram para Teresópolis, doados por particulares, ONGs e os disponibilizados pelo Governo Estadual e Federal ??
Precisamos urgentemente de uma ponte, mesmo provisória, sobre o rio para chegar-mos ao Cemitério e se não for-mos pedir muito também a desobstrução da pequena estrada que leva a Capela, e se possível alguma pavimentação visto que quando chove não se consegue subir por ai, devido ao forte aclive, disseram estes moradores.
Por obrigação e com o objetivo de colaborar estou repassando este assunto para as autoridades municipais responsáveis.
Veja imagens abaixo:

Pinguela para passagem dos caixões de defuntos

Local da ponte levada pelas águas do rio Sta Rita

Vista da Capela(ao lado da estrada placa de deputado estadual)

Estrada de acesso a Capela e moradores

TERESÓPOLIS- RELATÓRIO MMA ÁREA ATINGIDA PELAS CHUVAS NA REGIÃO SERRANA/RJ-CÓDIGO FLORESTAL


MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE SECRETARIA DE BIODIVERSIDADE E FLORESTAS
Relatório de Inspeção
Área atingida pela tragédia das chuvas
Região Serrana do Rio de Janeiro

Conclusões:
O Desastre natural ocorrido na região serrana do Rio de Janeiro assume
contorno catastrófico por conta da conjugação de fatores sabidamente associados à geração de
risco de acidentes naturais. A topografia, geologia, hidrografia e regime pluviométrico da
região determinam a previsibilidade da ocorrência de acidentes naturais na área, fenômenos
diretamente associados com a evolução e moldagem da paisagem. Nessas condições a
suscetibilidade a escorregamentos associados à instabilidade de encostas é bastante evidente,
a ocupação destas encostas e áreas adjacentes torna os desastres naturais em eventos
catastróficos devido a proporção de vítimas e danos socioeconômicos de elevada monta.



O presente estudo demonstra que a faixa de 30 metros em cada margem (60metros no total)
 considerada Área de Preservação Permanente ao longo dos cursos d’água
estivesse livre para a passagem da água, bem como, se as áreas com elevada inclinação e os
topos de morros, montes, montanhas e serras estivessem livres da ocupação e intervenções
inadequadas, como determina o Código Florestal, os efeitos da chuva teriam sido
significativamente menores.
O presente estudo constatou que tanto nas regiões urbanas, quanto nas rurais,
as áreas mais severamente afetadas pelos efeitos das chuvas foram:

a) as margens de rios (incluindo os pequenos córregos e margens de nascentes). As
áreas diretamente mais afetadas são aquelas definidas pelo Código Florestal
como Áreas de Preservação Permanente – APPs.





b) as encostas com alta declividade (geralmente acima de 30 graus. No casos dos
deslizamentos observou-se que a grande maioria está associada a áreas
antropizadas, onde já não existe a vegetação original bem conservada ou houve
intervenção para construção de estradas ou terraplanagem para construção dedificações diversas.


c) Áreas no sopé dos morros, montanhas ou serras. Observou-se que as rochas e
terra resultantes dos deslizamentos das encostas e topos de morro atingiram
também edificações diversas construídas muito próximas da base.


d) Fundos de vale. Observou-se também que áreas em fundos de vale, especialmente
aquelas áreas planas associadas a curvas de rio foram atingidas pela elevação das
águas e pelo corrimento e deposição de lama e detritos.


Registrou-se também que em áreas com florestas bem conservadas, livres de
intervenções como estradas, edificações ou queimadas, o número de deslizamentos é muito
menor do que nas áreas com intervenções e, obviamente, as consequências em termos de
perdas materiais e humanas são nulas.

Considerando o razoável conhecimento das características naturais da região,
dos níveis e intensidade das intervenções antrópicas, dos indícios de instabilidade das
encostas e dos dados de pluviosidade disponíveis, e da existência de metodologias para
determinação, classificação, e monitoramento das áreas de risco, relativamente simples e
disponíveis, é razoável destacar que a utilização adequada destas informações pode
efetivamente reduzir o caráter catastrófico de eventos como o que ocorreu na região serrana
do Rio de janeiro em 2011, e tantos outros que assistimos em diferentes localidades do país.

Conclui-se, por último, que os parâmetros de preservação permanente
estabelecidos no Código Florestal devem ser mantidos e rigorosamente fiscalizados e
implementados, tanto nas áreas rurais quanto urbanas. Além disso, a legislação federal deveria
ser mais incisiva no sentido de exigir do Poder Público (Federal, Estadual e Municipal)
medidas complementares de proteção a áreas que apresentem localmente características
ambientais relevantes ou áreas que estejam sujeitas a riscos de enchentes, erosão ou
deslizamento de terra e rolamento de rochas.

Brasília, 28 de março de 2011

Para acessar o Relatório completo e diversas imagens clique ao lado e acesse o link http://www.mma.gov.br/










TERESÓPOLIS HISTÓRIA I - CAPELA DE SANTA RITA -2º DISTRITO(1ª DE TODA A REGIÃO)

Os primeiros desbravadores do atual município de Teresópolis e de alguns municipios limítrofes,
vindos das Minas Gerais passaram e se instalaram primeiro pelos
vales de Santa Rita e adjacências.
Entre as localides de Santa Rita e Cruzeiro, hoje ainda encontramos a Capela de Santa Rita  cuja 1ª parte foi construída em 1808 em terras  doadas pelo fazendeiro Francisco José Vieira . Depois da morte do fazendeiro foi construída, por moradores, a segunda parte, isto a partir de 1828. Em estilo colonial português a Capela ainda hoje mantém as caractersticas originais. No interior se encontram púlpito, pia batisimal e água benta de linhas simples da arquitetura deste período. No altar tem a escultura de Santa Rita com ao lado a imagem de  Santo António e outros santos  , lembrando os altares do barroco mineiro.  Na lateral a santa está retratada em um quadro de estilo näif.  Moveis da época e uma cômoda  para guardar os paramentos e os missais de impressão portuguesa ,um de 1808 e outro de 1820  se encontram na Capela.
O cemitério original estava no local sendo que em  frente da igrejinha ainda existe um pequeno túmulo de uma criança datado de 1894. Os moradores da localidade sempre foram muito devotos e consideram esta santa como sua padroeira, ainda hoje. Em 22 de Maio de todo ano é celebrada missa e outras cerimonias no local. Atualmente esta Capela está sob responsabilidade da Paroquia de Pessegueiros. Em 2005 foi realizada uma reforma na parte externa por moradores do Cruzeiro ( Sede do 2º Distrito).
Na frente da Capela, na outra margem do Rio Santa Rita, atualmente se encontra o Cemitério utilizado pelos moradores das localidades.
Veja fotos abaixo tiradas no dia 22 de Maio de 2004(Dia de Santa Rita), parte do Acervo do titular deste Blog.
Fontes:-Moradores das Localidades
           - Guia Municipal de Informações Culturais de Teresópolis de 2003




Vista frontal da Capela em 2004





Túmulo do antigo Cemitério,em frente a Capela


Interior da Capela

Quadro de Santa Rita de inspiração näif

Altar no interior da Capela
Cemitério atual e pedra de Sta Rita (ao fundo)

Cemitério atual

quinta-feira, 28 de abril de 2011

12 DE JANEIRO-DECLARADO DIA DEDICADO EM MEMÓRIA ÀS VITIMAS DAS CHUVAS E DO VOLUNTÁRIO EM TERESÓPOLIS/RJ

 Em memória às vítimas do temporal de 12 de Janeiro e em homenagem aos voluntários que prestaram valiosa ajuda aos atingidos, o Prefeito Jorge Mário sancionou  leis municipais que instituem  o dia dedicado em memória às vítimas e dia do voluntário no município.
A Lei Municipal 2.997 institui 12 de Janeiro como dia dedicado em memória às vítimas do desastre. Nesta data, a Prefeitura programará e organizará homenagens, missas e cultos no município. Em homenagem aos que se dedicaram às vítimas , a Lei Municipal 2.998 dispõe sobre a inclusão da mesma data como Dia do Voluntário no calendário oficial do município de Teresópolis.
Fonte: Prefeitura Municipal de Teresópolis (Link ao lado)






quarta-feira, 27 de abril de 2011

TERESÓPOLIS-INICIADO PATROLAMENTO NA ESTRADA TS-14(PESSEGUEIROS-GRANJA MAFRA)

Nesta Segunda feira 25/04/2011 foi iniciado pela Prefeitura Municipal de Teresópolis o serviço de patrolamento, alargamento,ensaibramento e outras melhorias na estrada de terra TS-14 (2º Distrito),entre a ponte provisória do Km 65,5 da BR-116 e a  localidade da Granja Mafra, com cerca de 2.5 km de extensão. Esta estrada é muito importante,no momento, visto que todo  o trafico de veículos, exceto caminhões pesados e ónibus de passageiros, vindos das localidades do Brejal,Fazenda Suiça, Granja Mafra e Parque Boa União estão passando por ela para acessar a BR-116 através da ponte referida construída recentemente sobre o Paquequer.
Por esta estrada passa a rede de telefonia fixa da Oi que atende estas comunidades e uma rede de AT/BT de energia eletrica.
Diversas barreiras de terra caíram ao longo da mesma durante as fortes chuvas de 12/01 e que já foram em parte retiradas. Entretanto ainda existem pontos de risco e os usuários precisam tomar muito cuidado.
Sugiro inclusive que em alguns pontos seja feita contenção de encostas e nos trechos em aclive seja realizada urgentemente alguma pavimentação pelo Poder Publico.
Registro que ao longo da TS-14 tem diversos sítios , inclusive o do "Laranjal" onde uma grande barreira de terra vitimou 6 pessoas na catástrofe de Janeiro.
Cópia deste artigo será enviada para a Secretária de Agricultura da PMT

Veja imagens abaixo batidas nesta Segunda feira.


domingo, 24 de abril de 2011

TERESÓPOLIS-COMO ATRAVÉS DA FILATELIA PODERIA-SE OBTER RECURSOS PARA RECONSTRUÇÃO DA REGIÃO SERRANA/RJ !!

Os selos ou emissões especificas dos correios tem, em muitas situações de tragédias naturais,conflitos armados bem como em outras oportunidades , sido usados para se conseguir recursos financeiros para estas causas . Ao longo do tempo ,e em geral através da filatelia,diversos governos e administrações postais tem largado mão de procedimentos diferentes para  angariar recursos normalmente de forma  voluntária, outras de forma compulsiva junto aos usuários dos serviços e também dos filatelistas, inclusive estrangeiros.
 Estas emissões, são muito bem aceitas, apreciadas e procuradas e normalmente tem grande potencial de valorização no mercado filatélico.
O Brasil já emitiu selos para obter recursos para causas especificas, como por exemplo os referentes a  Sobretaxa Pró-aeroportos emitido em 1933/34; Campanha contra o mal de Hansen, emitidos entre 1952 e 1994 e as séries recentes Criança e Cidadania de 1997 e Selando o Futuro de 2000.
Entre os procedimentos mais utilizados faço menção aos relacionados a seguir:
- Emissão de selos ou série com sobretaxa com valor adicional para a causa.
- Emissão de selos especiais, que devem ser adicionados as correspondencias por um período especifico.
- Carimbo com sobre porte em selos já existentes e em estoque.
A emissão de selos locais ou etiquetas especificas também podem ser uma opção para se conseguir recursos.
Os municípios mais atingidos poderiam inclusive idealizar, através de Projeto de Lei aprovado pelas Câmaras Municipais respectivas, a colocação de selo adicional de pequeno valor em todos seus procedimentos e documentos municipais emitidos.
No caso da grande tragédia natural ocorrida na Região Serrana do RJ, parece-me muito oportuno e razoável que o Governo Federal e os Correios bem como o os Municípios atingidos estudem uma forma de viabilizar esta sugestão.
Com relação aos assuntos que poderiam ilustrar tais emissões, certamente não faltam motivos visto que na região existe fauna e flora (bromelias, orquideas, etc.) exuberante e diversas atrações da geografia do Brasil como o "Dedo de Deus"; "Pedra da Tartaruga"; "Mulher de Pedra" em Teresópolis e " 3 Picos de Salinas ", etc. em Nova Friburgo.
Os recursos necessários para normalização e a reconstrução da infraestrutura das cidades atingidas especialmente para Teresópolis e Nova Friburgo são imensos e certamente não me parece que o poder publico tenha condições de arcar sozinho com esta tarefa.
E diga-se de passagem, estes eventuais recursos arrecadados através da filatelia certamente não chegariam tarde demais, visto que serão necessários diversos anos para que tudo volte a ser como era antes, pelo menos.
Por outro lado o volume dos mesmos pode ser substancial, podendo alcançar diversos milhões de Reais!!!
Veja abaixo emissões de selos, já emitidos pelo Brasil, para causas especificas.
Ref. RHM Catalogo de Selos do Brasil
 FILACAP nº169- A Região Serrana Do RJ por Agnaldo de Souza Gabriel
http://www.filacap.com.br/




quinta-feira, 21 de abril de 2011

PROJETO DE RECUPERAÇÃO DA APP DO RIO SANTA RITA – TERESÓPOLIS - RJ


Dias atrás, pude pela primeira vez constatar “in loco”, alguns dos danos causados pelas chuvas de janeiro último ao longo da calha do rio Sta. Rita, uma das regiões de Teresópolis mais afetadas pelo catastrófico evento climático ( futuramente postaremos algumas fotos).
Faz cerca de 30 anos, que desde criança, freqüento a localidade e adjacências onde temos um “Sítio” bem próximo ao pequeno núcleo central de Sta. Rita. Cresci convivendo, em alguns momentos mais em outros menos, com as montanhas, rios, o frio, e as pessoas que ali vivem. Para quem conheceu o passado recente, o cenário que encontramos hoje no curso do rio Sta. Rita é no mínimo impressionante.
O leito do rio, em alguns trechos duplicou, triplicou, quadruplicou, deixando como testemunho, um volume considerável de rochas, árvores mortas, sedimentos que foram carreados, restos de edificações, lixo, e uma grande diversidade de entulhos... tudo depositado nas “novas margens”. Isso sem falarmos nos inúmeros deslizamentos de terra que encontramos pelas estradas de acesso, ou mesmo em locais como topo de morros, muitos florestados e sem nenhuma interferência antrópica, e que vieram abaixo.
As marcas da grande chuva estão por todo lugar, e nos deixam de certa forma preocupados com o futuro próximo. Tal evento não foi à primeira vez e nem será a última a ocorrer em nosso tempo geológico, em que o planeta, faz milhares de anos, vem moldando sua geomorfologia continuamente e dinamicamente. Nossos registros de dados científicos climáticos e sua sistematização são muito recentes, talvez 50, 100, 150, 200 anos que seja, para que possamos chegar a conclusões minimamente confiáveis sobre a freqüência de tais eventos que  podemos chamar de cíclicos ? Ocorre que antes, muito antes, não existiam pessoas nesses locais para sofrerem as conseqüências diretas das grandes chuvas, ou mesmo registrá-las...afinal, porque será que em muitos rios da região temos rochas de diversos tamanhos em seu leito...como chegaram lá ? como ficaram expostas ?
A quase certeza que temos, e que irá ocorrer novamente, agora quando... ? no próximo verão ? daqui a 5 ou 10 anos ? daqui a 50, 100, 2000 anos...?! Como já falado, apesar de nosso crescente aparato tecnológico, as questões climato-meteorológicas são de complexa previsão, apesar de alguns avisos que a natureza rotineiramente nos traz. Com a paisagem atual modificada na região, a tendência futura para a bacia do rio Sta. Rita é de que chuvas menos intensas causem maiores e novos prejuízos, tendo em vista a redução das áreas florestadas, o conseqüente aumento do escoamento superficial e assoreamento do rio, bem como do processo erosivo das encostas hoje desnudas. Alguns ajustes dinâmicos, como novos deslizamentos de terra, ou das formas do leito do rio, deverão ainda ocorrer nas próximas temporadas de chuvas fortes.
Decorridos os primeiros 90 dias após a tragédia, tempo em grande parte dedicado a assistência das vítimas, do restabelecimento de estradas e acessos ( muitos necessitando de obras de contenção urgentes, pois foram apenas desimpedidos, continuando como área de risco crítico na eventualidade de dois ou três dias de novas chuvas fortes ) e de serviços públicos como energia elétrica, telefone, etc., precisamos logo começar a 2ª. etapa de recuperação...
Com o alargamento do leito do rio, as faixas de APP ( Áreas de Preservação Permanente ) previstas no Código Florestal para as margens do rio Sta. Rita foram modificadas, ampliadas, e tem de ser reavaliados seus usos e ocupações. É urgente o desenvolvimento de um Projeto de Recuperação da “nova” APP do rio Sta. Rita, com vistas a “apressar” os processos naturais de composição e regeneração deste novo cenário, afinal populações continuarão a viver próximas, inclusive dependendo desses recursos hídricos para o desenvolvimento de atividades econômicas, ou mesmo sua sobrevivência cotidiana.
O passo inicial deste Projeto deve ser a desobstrução do leito do rio dos entulhos que permanecem depositados após as referidas chuvas. Não será uma tarefa fácil nem rápida, mas extremamente necessária para garantirmos a breve recomposição “verde” de sua APP, além do próprio fator “moral-espiritual” de diariamente acordarmos e convivermos com essa paisagem de destruição. Aparentemente, a quantidade de máquinas e pessoas trabalhando hoje na região, apresenta-se insuficiente para realizar tais atividades à curto prazo, o que é de se lamentar. Os meses de mais seca e menor vazão dos rios, normalmente de maio a agosto, são os ideais para esta “missão”. Na sequência, a revegetação induzida das chamadas “matas ciliares”, garantida a gradual desocupação e realocação das populações irregularmente ( a luz da legislação ambiental ) ali locadas. E, finalmente, um programa consistente de monitoramento ambiental - inclusive com alerta meteorológico acessível às comunidades - focado em parâmetros hidrológicos, para acompanhar o desenvolvimento das atividades prévias, os resultados obtidos, e o realinhamento das ações tomadas e futuras.
Mas, e as grandes perguntas ? Projeto com que dinheiro ? E a mão de obra ? Apesar de não ser garantida, cabe ao poder público em suas diversas instâncias e esferas, direcionar e/ou captar recursos para planejamento e execução do mesmo, afinal, não foram anunciados milhões e milhões de reais para ajudar a reconstrução da região...? Técnicos capacitados não faltam principalmente nas Universidades localizadas dentro do Estado, ou mesmo fora. Obrigatoriamente, os moradores ao longo do rio Sta. Rita deverão ter participação garantida em todas as fases do Projeto, da concepção, planejamento, execução, monitoramento, fiscalização, etc. seja de forma remunerada ou voluntária, pois são eles, os maiores interessados e beneficiários da referida iniciativa, que não se trata de uma opção, e sim de uma NECESSIDADE.
Imagino que um projeto desse porte, deverá durar anos, quem sabe décadas... assim, apesar das dificuldades circunstâncias, não podemos ficar inertes e sim por mãos a obras, cobrar das autoridades competentes sua realização, mas também procurar ajudar nossos poderes públicos, cuidarmos melhor dos nossos próprios quintais, de nossos rios... negligenciar hoje essas tarefas, provavelmente custará novas vidas das nossas gerações futuras. Não sejamos mais uma vez omissos e inconsequentes... afinal, sempre um novo verão virá por aí !
Teresópolis, abril de 2011.
Alessandro Marcuzzi
Geógrafo
Formado pela UERJ em 1999.
Analista Ambiental do ICMBio/IBAMA desde 2002.

domingo, 17 de abril de 2011

VISITE A FEIRINHA DE ARTESANATO ( FEIRARTE ) DE TERESÓPOLIS

Localizada na Praça Higino da Silveira no bairro do Alto, a Feirarte é uma das principais atrações de Teresópolis e do Estado do RJ e funciona todos os Sábados e Domingos e nos feirados prolongados entre 9:00 e 18:00 horas.
Esta feira que existe a cerca de 30 anos, é coordenada e supervisionada pela Secretária de Turismo que mantém fiscais no local com o objetivo de zelar para que as milhares de pessoas que a visitam toda semana,sejam bem atendidas e que os produtos oferecidos sejam efetivamente artesanais. Existe estacionamento,no local.
Cerca de 600 expositores participam da mesma,divididos em setores que podem ser visualizados pela cor dos Stands (azul,verde, amarelo, vermelho) e oferecem todo tipo de produtos.
O setor azul, por exemplo, tem ofertas de malha, lã, camisetas indianas, lingerie, roupinha de criança e até roupas e enfeites para animais domésticos, tudo a preços bem convidativos.
Existe também o setor de alimentação com mel,biscoitos,pães caseiros e outros produtos.
Na mesma praça onde funciona a feira tem dois Shopping Centers e a Churrascaria "Novilho de Ouro" que oferece inclusive comida japonesa e no momento é a mais frequentada da cidade.
Na esquina com a rua Mello Franco tem um setor onde são negociados cães de diversas raças.
Esporadicamente a Prefeitura promove shows musicais no local.
Com todos estes ingredientes fica difícil para os visitantes deixar de conhecer e apreciar a FEIRARTE.
Para mais informações veja o Site http://www.feirinhadeteresopolis.com.br/
Veja abaixo, imagens recentes:

sábado, 16 de abril de 2011

DIVERSOS PÁSSAROS(AVES) PODEM SER VISTOS NO INTERIOR DE TERESÓPOLIS

No Interior de Teresópolis tem ainda muitos locais com mata atlântica preservada em sítios, fazendas e outras localidades. Para os apaixonados em aves e  ornitólogos é sem duvida interessante visitar nosso interior onde poderão ouvir e observar diversas destas aves de beleza ímpar.
Acrescentamos neste Blog uma relação disponível de pássaros que certamente não é completa.

RELAÇÃO DE PÁSSAROS QUE PODEM SER OBSERVADOS NA FAZENDA SUÍÇA
(Nomes Populares)
01 - Andorinha
02 - Anum Branco
03 - Anum Preto
04 - Azulão (Cyanocompsa cyanea)
05 - Beija-Flor (diversos tipos)
06 - Bem-Te-Vi (Pitangus sulfurati)
07 - Bico-De-Lacre (Estrilda estrild); exótico originário da África., endêmico.
08 - Cambaxirra
09 - Caga Sebo (carrega a erva de passarinho)
10 - Canário da Terra
11 - Canário do Brejo
12 - Canário do Reno
13 - Cara Suja (cor marrom e de bico preto)
14 - Cibiriri
15 - Coleiro (endêmico)
16 - Coleiro Bahiano
17 - Coruja
18 - Galinho da Serra
19 - Garça Branca
20 - Gavião
21 - Godero
22 - Inhambú
23 - Jacu (Penélope obscura)
24 - João Congo ou Japú cor preta de bico amarelo (Ostinops Documanus)
25 - João de Barro
26 - João Teneném (canta este nome)
27 - Juriti
28 - Macuco
29 - Maracanã
30 - Maritaca
31 - Melro
32 - Martim Pescador
33 - Mineira
34 - Papa Ovo
35 - Pardal
36 - Periquito verde
37 - Pica-Pau de diversos tipos e tamanhos (Piciforme-Tripsuris rubrifrans)
38 - Pintassilgo
39 - Quero-Quero
40 - Rabilonga
41 - Rolinha
2 - Sabiá Branco (Turdus amaurochalinus)
43 - Sabiá Laranjeira (endêmico)
44 - Sabiá da Praia
45 - Sabiá Preto
46 - Saíra 7 Cores
47 - Sairinha, Saíra verde-endêmico (Tangara desmaresti), azul/preto, marrom/preto
48 - Sanhaço, azul-claro
49 - Sanhaço, azul-escuro
50 - Sanchão
51 - Tesoura
52 - Tico-Tico (Zonotrichia capensis)
53 - Tico-Tico da Mata-Virgem
54 - Tiê Sangue (macho) / Tiê Amarelo (fêmea), (Rampocelus brasilius)
55 - Tiê Preto (macho) / Tiê Marrom (fêmea)
56 - Trinca-Ferro
57 - Tsiu, preto (macho), marrom (fêmea)
58 - Tucano (bico alaranjado)
59 - Urubu
60-Zuim
Esta  lista de Pássaros foi  produzida por: Pousada la Collina-Teresópolis/RJ que autorizou sua publicação.
Assessoria: Leonardo Borges Paim / Jorge Meda (Moradores da Fazenda Suiça)
Teresópolis, 23 de Março de 2005
Fotos de diversas aves aqui relacionadas podem ser vistas no Site da Pousada La Collina
http://www.pousadalacollina.com/












sexta-feira, 15 de abril de 2011

TERESÓPOLIS- PRORROGADO ESTADO DE CALAMÍDADE PÚBLICA


O prefeito de Teresópolis, Jorge Mario, prorrogou na tarde desta quinta-feira (14) por mais 90 dias o estado de calamidade pública, decretado em 12 de janeiro em decorrência das chuvas. O anúncio foi feito quando o chefe do Executivo falou à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Assembleia Legislativa do Rio, que investiga os responsáveis pela tragédia causada pelo temporal na Região Serrana.
Jorge Mario justificou que a prorrogação é necessária para agilizar a liberação de recursos dos governos estadual e federal. “Com o estado de calamidade, a transferência de recursos ocorre com mais rapidez. O município de Teresópolis não tem como arcar sozinho com a reconstrução da cidade e assistência às vítimas”, argumentou o prefeito.
Desde a tragédia, a Prefeitura está atuando e vem buscando recursos, junto aos governos estadual e federal, para reconstrução das áreas afetadas. Ainda na primeira semana do temporal, e até o momento, a administração municipal recebeu R$ 7 milhões do Governo Federal e R$ 4.018.795,88 do Governo Estadual.
O temporal de 12 de janeiro causou sérios danos em 80 localidades de Teresópolis (situadas nas áreas urbana e rural), resultando em 389 mortos, 187 desaparecidos, destruição total de 42 pontes, queda de 790 barreiras de médio e grande porte, além de 2.315 interdições feitas pela Defesa Civil.
Fonte: Agência Rio de Notícias e Guia Tere.com



quinta-feira, 14 de abril de 2011

TERESÓPOLIS-ESTRADA MUNICIPAL,CRUZEIRO/SANTA RITA/HOLIDAY/BR-116, ESTÁ RECUPERADA.

Felizmente para moradores, produtores rurais, veranistas e proprietários de haras de cavalos em grande numero nestas localidades, a estrada municipal TS-01 com cerca de 20 Km(BR-116,Km 65- Cruzeiro-Santa Rita-Fazenda Alpina-Engano-Holiday e novamente BR-116, km 72,5),duramente atingida pelas chuvas do dia 12/01,está praticamente recuperada e em condições de uso. O município em parceria com o estado acaba de finalizar o patrolamento em toda sua extensão, inclusive fazendo previsão razoável de vias de drenagem pluvial em casos de chuvas. Esta estrada atende a diversos condomínios de veranistas tais como: Retiro da Serra; Holiday,Vale da Serra (Cruzeiro) e Cascata Encantada (Sta Rita) e outros.
A ponte provisória no Cruzeiro, construída pelos moradores está também em uso, conforme já noticiado neste Blog.
Devido ao alargamento do leito do Rio Santa Rita que em alguns pontos chegou as margens da estrada, os usuários devem porém tomar cuidado e precaução ao transitarem por estes locais.
Por enquanto, não houve  inicio de obras para escoramento e contenção as margens do rio, onde ainda existem diversas áreas de risco, especialmente no caso de chuvas.
O titular deste Blog transitou ontem(13/04/2010) por esta estrada.
Veja imagens abaixo:




MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS TEM 500 Km DE ESTRADAS NA ÁREA RURAL

Teresópolis, entre os demais municípios do Estado do RJ,devido a sua  topografia   tem uma das maiores malhas viárias, sob sua administração  no seu interior. De acordo com o Plano Rodovíario Municipal
(Lei 1805 de 28.11.1997) é de cerca 500 km a extensão destas estradas vicinais e outras que atendem a população do campo e permitem o escoamento da produção agrícola, principal atividade do município. Veranistas com sítios e casas de campo são também servidos por estas estradas, embora aparentemente não seja este segmento o principal beneficiado quando se considera a manutenção e conservação das mesmas. Existem diversas saídas, por estas estradas, para outros municípios da Região Serrana, embora os principais eixos de saída sejam  de administração federal (BR-116;  BR-486 ) ou estadual  como a RJ-130(Teresópolis-Friburgo) e BR-492( Teresópolis-São José do V. do R. P.).
No interior do município tem também uma estrada estadual  (RJ-134) entre Ponte Nova (2º Distrito) Canpanha (3º Distrito) que poderia neste momento, posterior a tragédia das chuvas,ser importante  para acessar diversas localidades e encurtar caminhos entre os Distritos rurais mencionados, mas infelizmente está praticamente abandonada e intransitável.
A administração municipal está com enorme dificuldade, principalmente neste momento,para  recuperar e fazer a conservação destas estradas embora o Estado através de sua Secretaria de Agricultura tenha colaborado muito nesta tarefa.

TERESÓPOLIS- CERCA DE 5.000 PESSOAS PARTICIPARAM DA MANIFESTAÇÃO DO DIA 12/04

Após 90 dias da tragédia das chuvas, cerca de cinco mil manifestantes se reuniram, de forma pacifica,na tarde do dia 12/04/2011 na Praça Olímpica e a seguir em frente a Câmara Municipal, para homenagear as vitimas e externar sua desaprovação e repudio a forma pouco transparente,lenta e  sem muita consistência, por parte do executivo  municipal e outras autoridades publicas na condução da questão do atendimento e as vitimas e reconstrução, em geral.
O evento foi organizado pela sociedade civil.
Cerca de 230 teresópolitanos afetados diretamente pela tragédia estão ainda sem abrigo, outros ainda não receberam o aluguel social prometido pelas autoridades e com relação a reconstrução das áreas atingidas,muito pouco vem sendo feito.
Pedidos de saída do atual Prefeito e mais e melhor fiscalização pela Câmara Municipal em relação as contas e contratos de prestação de serviços e outras obras celebradas pelo executivo foram as maiores cobranças na manifestação. O fim do decreto de calamidade pública também está sendo exigido.
De acordo com o jornal local O Diário de Teresópolis (http://www.odiariodeteresopolis.com.br/ )  existe suspeita de que os serviços de transporte publico na tarde da manifestação poderiam terem sido propositalmente reduzidos para esvaziar a manifestação. O próprio MP federal emitiu documento, intimando os responsáveis,sobre os graves transtornos e serias responsabilidades deste procedimento.
A empresa Viação Dedo de Deus é a principal responsável pelo transporte publico na área urbana de Teresópolis.
Sob pressão da população a Câmara Municipal  e seus vereadores já abriram uma CPI para investigar a atuação do Prefeito e seus Agentes, mas poucos acreditam nesta investigação.
A sociedade civil organizada e suas lideranças, prometem outras manifestações para breve.

domingo, 10 de abril de 2011

TERESÓPOLIS-SECRETÁRIO DE M.A. E DEFESA CIVIL AFASTA-SE !!

Na imprensa e midia locais teve grande repercussão, nestes dias, o afastamento do Secretário Municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil de Teresópolis Flávio de Castro.
O Sr Flávio, foi inicialmente recomendado pelo ex Ministro de M. A. Carlos Minc e com certeza foi um dos representantes deste Governo, mais querido e integrado com a população.Tecnicamente muito bem preparado, identificado com a causa, eficiente e bem relacionado consegui em pouco tempo implantar medidas que merecem o aplauso do cidadão de Teresópolis. Sua atuação, mesmo com as enormes dificuldades operacionais e de recursos foi talvez a de maior destaque deste governo.
Lembro entre outros:
-Parque Municipal das Montanhas
-Reestruturação da Secretaría e criação do Fundo Municipal de Meio Ambiente.
-Palestras e Reuniões com grande participação de jovens nas "Quartas Ambientais".
-Reestruturação e operacionalização do Conselho de Meio Ambiente com grande participação da sociedade organizada..
-Incremento da fiscalização ambiental.
-Destacada atuação na recente tragédia das chuvas em Teresópolis.

Não sabemos o motivo de seu afastamento. Entretanto deixa um grande vazio e muitas saudades...







quinta-feira, 7 de abril de 2011

TERESÓPOLIS PD-MACROZANAS URBANAS PRECISAM SER REVISTAS

De acordo com o Plano Diretor (Lei Complementar Municipal nº 079/2006), foi apresentado ao Conselho da Cidade, da Gestão passada, o Mapa de Localização das Áreas Urbanas de Teresópolis já aprovado pela Câmara Municipal. Conforme previsto no PD as Macrozonas Urbanas no Município são a MU1(Cidade de Teresópolis-Sede do Município), MU2 (Cruzeiros-Sede do 2º Distrito/Pessegueiros);MU3(Bonsucesso-Sede do 3º Distrito); MU4(Venda Nova/Vargem Grande); MU5(Vieira); MU6( Três Córregos); MU7 (Ponte Nova); MU8(Água Quente); MU9(Mottas).Não houve, na época, muito tempo útil para discussão  pelo colegiado.
Os principais comentários foram com relação a demasiada extensão dos Núcleos Urbanos do interior em detrimento da Área Rural. Alguns companheiros do Conselho sugeriram reduzir o tamanho destas áreas, visto que o meio rural precisa de espaço para sua produção, inclusive para evitar que para isto sejam utilizadas APPs (margens de rios e corregos e encostas de morros). Por outro lado, diversas áreas incorporadas ao mapa como sendo urbanas, efetivamente não tem estruturas e benfeitorias básicas paras justificar esta inclusão, e o município aparentemente não tem recursos disponiveis para urbanização e nem para fazer a manutenção.
Uma boa pergunta é sobre qual seria o ideal de área urbana em relação a rural, sabendo-se que a principal atividade no município é a agricultura ??
Os limites geográficos destas áreas estão consignados, na lei em vigor,atraves de coordenadas medidas por GPS.Estes, precisam  agora também  ser analizados com carinho.
A catástrofe das chuvas do dia 12.01.2011, certamente fará com que este Mapa seja ajustado na Revisão, em andamento, do Plano Diretor.O controle social, também neste caso, não pode ser dispensado. Os moradores do Município  podem acrescentar informações concretas e valiosas para que o Mapa incorpore detalhes consequentes desta catástrofe. O mesmo também precisa  ser ajustado a nova geografia do município.O autor deste Blog participou, com titular,do Conselho da Cidade na gestão passada representando a AMFASB. Qualquer sugestão a respeito deste assunto é bem vinda e será divulgada neste Blog e repassada para a Comissão que trabalha na revisão do PD.
Comente, participe, e dé sua opinião !!
Veja o Mapa em anexo.

terça-feira, 5 de abril de 2011

TERESÓPOLIS PLANO DIRETOR-UM MUNICÍPIO AGRÍCOLA COM VOCAÇÃO TURÍSTICA ?

Prezada Sra. Rita,boa tarde
Participei do Conselho Consultivo do Plano Diretor atual, representando a AMAFASB, e a bem da verdade devo lhe dizer que tem toda razão quando suspeita que Teresópolis não é efetivamente uma cidade turística embora tenha todas as caracteristicas para isto.
Através da FAMEAT sugerimos e até redigimos um Estatuto para a implantação de um Conselho de Turismo ampliado,atualizado, funcional e operativo. O Estatuto foi entregue para a Sec. de Turismo nos primeiros dias da atual administração, mas nada foi feito desde então!!
No Conselho da Cidade fiz diversas sugestões para melhorar e aumentar o fluxo turístico na cidade, inclusive através de mais incentivos e maior dotação orçamentaria para o Setor, mas não houve tb interesse pelas autoridades. Parece que existem forças ocultas que não tem interesse e não desejam mudanças neste setor !!
Por outro lado somos sim, um município com razoável atividade agrícola em relação a outros do Estado do RJ.
Entretanto precisamos ainda trabalhar muito para tornar esta atividade tecnicamente evoluída e ecologicamente sustentável.
Com relação a pecuária, ela já é bem reduzida.
Finalizando a redação correta no novo Plano Diretor parece-me ser:
1- Fortalecimento da atividade agrícola sustentável no Município.
2- Fortalecimento da vocação turística sustentável do Município.
3-.......

Em breve este blog passará a fazer comentários sobre a Revisão do Plano Diretor, já a luz da experiência adquirida nos últimos 4 anos e das ultimas trágicas ocorrências.
Saudações e abraços
Edi Marcuzzi
Vejam abaixo algumas imagens da área rural (Brejal e Prates) de Teresópolis



----- Original Message -----

From: RMM
Sent: Tuesday, April 05, 2011 2:15 PM
Subject: Teresópolis: um município agrícola com vocação turística?
Aproveitando o ensejo, gostaria de expor uma reflexão sobre o Plano Diretor de Teresópolis.
Chamou-me muito a atenção sempre dois pressupostos assumidos para o Plano:

A "vocação" agrícola do município

O fato de ser uma cidade "turística"

Creio que na realidade ocorre o contrário: um município agrícola com vocação turística.
Temos sim uma clara vocação turística, mas será que temos uma estrutura? capacitação? um sistema de turismo receptivo representativo? vivemos disso?
Em relação ao setor agrícola, sim, somos um município agrícola, mas será que por vocação?
Serão nossas terras apropriadas ao cultivo como vem sendo feito e ampliando-se? Será nossa topologia adequada? Se boa parte de plantações e criações estão irregularmente em APPs, e até em áreas pertencentes a unidades de conservação!? Se é necessário uso intensivo de agroquímicos? Quais são os impactos socioambientais disso?
Estamos iniciando a revisão do Plano Diretor do município. Por isso creio que neste momento de "reconstrução", devemos repensar nossa agricultura, de forma sustentável e possivelmente perseguindo o diferencial orgânico, e reduzir a pecuária, simplesmente porque não temos espaço para isso!
Vamos investir no turismo ecológico, em atividades esportivas de "mínimo impacto", no turismo rural, na agroecologia, na agrofloresta, na agricultura familiar e orgânica?
Grata pela atenção.
Sds
Rita





segunda-feira, 4 de abril de 2011

CHUVAS-IMAGENS DAS MARGENS DO RIO SANTA RITA(2º DISTRITO DE TERESÓPOLIS)

Após a tragédia das chuvas do dia 12 de Janeiro 2011, o Vale do Rio Santa Rita cuja nascente está no limite do municipio de Petrópolis com Teresópolis,já não é mais o mesmo.O trecho entre  Cruzeiro e o Vale de Cuiabá, outrora uma das regiões das mais procuradas e bonitas, com corregos e pequenas cascatas de águas cristalinas, mata atlântica preservada,muita paz e com estradas de terra razoavelmente conservadas e adequadas para o exercício de equitação para veranistas , tornou-se ora um cenário de destruição inimaginável. Poucas pessoas se encontram pelo caminho e mesmo assim parecendo andar sem rumo e com o olhar triste e pesado. Alguns moradores, mais assustados, já deixaram a região.
O enorme volume de água carregou tudo que encontrou pela frente. Pontes,estradas,lavouras,mata ciliar, residências,etc. foram rio abaixo. O rio aumentou muito seu leito e tomou até diversos caminhos alternativos. Barreiras de terra e lama aparecem para todo lado e fizeram também diversas vitimas, infelizmente.
A bem da verdade, a interferência humana e agressão ao meio ambiente nesta região não foi o fator principal de tamanha tragédia. O que houve sim, foi uma precipitação ou tromba d`água de volume nunca  imaginável no curto espaço de tempo de poucas horas e as vezes a fragilidade geológica regional. Estas trombas, d`água só eram conhecidas antes e aconteciam na área do Parque Nacional(PARNASO), ora porém alcançaram áreas bem mais afastada. Será efeito do Aquecimento Global ??
Infelizmente será necessário muito tempo para que o vale de Santa Rita se torne novamente encantador para os olhos dos moradores e visitantes. Até os pássaros, muito fartos nestas localidades, parece que sentiram os efeitos desta tragédia e são difíceis de serem vistos e ouvidos!!
Veja algumas imagens, batidas em 01 de Abril 2011, quase 90 dias após a tragédia !!:






sexta-feira, 1 de abril de 2011

TERESÓPOLIS-CRUZ VERMELHA PEDE MÉDICOS VOLUNTÁRIOS NOS FINS DE SEMANA

A diretora do Departamento de Assistência de Saúde da Cruz Vermelha de
TERESÓPOLIS - BETH BENITEZ, solicita:
Médicos PSIQUIATRAS VOLUNTÁRIOS, que possam atuar nos FINS DE SEMANA.
Como já era esperado, estamos tendo muitos casos de surtos PSICÓTICOS E DEPRESSIVOS,
tanto em adultos e idosos, quanto em crianças, devido ao TRAUMA vivido nas horas mais intensas da tragédia. Muitos que encontravam-se "anestesiados", estão tomando consciência de tudo agora e, ao verem-se sem casa, sem familiares queridos, sem história, sem passado e achando-se sem futuro, estão entrando em DEPRESSÃO PROFUNDA, com altíssimo risco de SUICÍDIO. Existem relatos de pessoas que estão sem dormir porque, ao fecharem os olhos, veem-se envoltos aos corpos que ficaram no caminho.... muitos tiveram que enterrar SEUS PRÓPRIOS PARENTES, depois de ALGUNS DIAS esperando auxílio, porque já não podiam mais suportar o cheiro do apodrecimento natural.
ESTAS IMAGENS ESTÃO NAS MENTES DE CENTENAS, MILHARES DE
SOBREVIVENTES! É PRECISO AJUDA URGENTE !!!
Quem puder se cadastrar para fazer este trabalho de APOIO PSICOLÓGICO E
PSIQUIÁTRICO VOLUNTÁRIO nos fins de semana, por favor, compareça na CRUZ
VERMELHA DE TERESÓPOLIS, que está no anexo da Igreja de Santo Antônio, no Alto, de
8 da manhã às 8 da noite, munidos de documentos comprobatórios do ofício e demais
materiais de trabalho (receituários, carimbos, etc...).

DIVULGUEM ESTA NOTA EM SEUS PROFILES, POR FAVOR!

Maiores informações poderão ser obtidas diretamente na Cruz Vermelha
MUITO OBRIGADA!
VÍVIAN GHREICE
Assessora de Imprensa da Cruz Vermelha de Teresópolis
Tel: (21) 8403.2285
Veja imagem do local onde funciona a Cruz Vermelha.