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terça-feira, 10 de maio de 2011

CONHEÇA TERESÓPOLIS !! TRAVESSIA ENTRE BONSUCESSO E SERRA DO CAPIM


Como morador e grande admirador das belezas naturais e sobretudo da simplicidade e grande receptividade de nossa gente do Interior, não poderia deixar de repassar na integra, o relato que acabo de receber.
Estão de parabéns os autores e o Jornal " O Diario de Teresópolis" pelo incentivo que vem dando ao nosso Interior e ao esporte do montanhismo, em geral.
Mais detalhes nos endereços e links inseridos no texto.
Edi Marcuzzi

 Caminhada pesada de 21 quilômetros de extensão é mais uma opção entre Segundo e Terceiro distritos

Da Redação http://www.odiariodeteresopolis.com.br/leitura_noticias.asp?IdNoticia=17308

Em nossa coluna desta semana vamos relatar mais uma aventura na nossa zona rural. Trata-se da travessia entre Bonsucesso, na RJ-130, e Serra do Capim, na BR-116: São 21 quilômetros de estradas de chão e muitas plantações, propriedades rurais e belezas pouco conhecidas ou que só podem ser encontradas nesses “cantões de roça”, locais onde a grande maioria dos teresopolitanos sequer imagina que estão nos limites do nosso município. “Temos muito o que fazer no interior, mais do que as pessoas imaginam”, lembra nosso guia Waldemiro Telles, sempre destacando a possibilidade da exploração do turismo rural.

Nossa empreitada tem início no quilômetro 30 da Teresópolis-Friburgo, próximo a entrada de Mottas. Do outro lado, pegamos a estrada que dá acesso a Vale Alpino, anteriormente conhecido como Córrego Sujo. Logo no início, pequenas propriedades e plantações, tendo ao lado um pequeno rio que, aliás, já vem sendo sofrendo agressões parecidas com as praticadas contra o nosso Paquequer. Logo de cara, avistamos um sofá na água... Como não estamos no período de chuvas fortes, descartamos a possibilidade de ter sido arrastado para o curso d´água, tendo sido jogado, então, por aqueles que dependem do precioso líquido para regar suas plantações, para encher seus reservatórios, ou seja, “simplesmente, para sobreviver”.

Felizmente, a má impressão inicial foi sendo apagada com a grande quantidade de pássaros e plantas que encontramos pelo caminho, além de vários topos de morros ainda preservados, diferente de muitos locais na zona rural que foram devastados para dar lugar aos pastos. Cruzamos pequenos sítios, crianças brincando na beira das lavouras e pessoas trabalhando debaixo de sol nas plantações. E, a grande maioria delas, bem receptiva com os caminhantes.

Com menos de duas horas de caminhada, já tendo “comido muita poeira” e puxado ritmo forte em algumas subidas, pegamos uma descidinha para chegar em Vale Alpino, entre as duas igrejas católicas da localidade: A antiga, a capela de Nossa Senhora da Conceição, que data de 1912, e a nova, ainda em construção, ao lado do cemitério.

“Se nessa época não havia quase nada na zona urbana de Teresópolis, dirá por aqui. Será que essa capela fazia parte de alguma grande propriedade?”, lembrou bem Guilherme Carvalho, Diretor de Escaladas do Centro Excursionista Teresopolitano, que, assim como todos nós, ficou curioso com o ano da construção da igrejinha.
Nesse momento, o sol, que estava escondido, resolveu aparecer. Então, essa foi uma boa hora para uma pausa rápida para recarregar as energias. Menos de um quilômetro depois, pegamos uma entrada à direita, antes de um colégio municipal. E tome subidas fortes novamente. “Essa caminhada é classificada como pesada, em função de ultrapassar 20 quilômetros e também ter várias trechos de subidas, variando de 900 a 1.200 metros de altitude”, explica Telles, nosso guia em mais uma aventura rural.

Na localidade de Chácara, passamos ao lado de uma grande criação de carneiros e ovelhas, uma sinfonia de “mééééé” ou “zééééé”, indecifrável e bastante curiosa. Antes de começar a descer em direção a Gamboa, outra coisa chama atenção: Um pequeno rio que corta a estrada, não havendo ponte o cobrindo. Ou, seguindo o curso natural das coisas, quem abriu essa estrada se deparou com um pequeno rio, que até hoje continua no meio do caminho. No período de chuvas, quando o volume d´água é maior, não deve ser muito fácil passar por ali sem se molhar...

E seguimos nossa travessia, já tendo passado pelas localidades de Rancho Velho, Vale Alpino, Chácara e Gamboa, depois passando por Carangola até, finalmente, chegar a Serra do Capim, no quilômetro 48 da Estrada Rio-Bahia, quase em frente à Cervejaria Petrópolis (Lokal). “O tempo total da caminhada foi de 5h10 (...)
Mais aventuras
Se você quer sabe mais sobre essa e outras caminhadas, visite uma das reuniões sociais do Centro Excursionista Teresopolitano. Todas as quartas-feiras, a partir das 20h, na loja da Sociedade Pró-Lactário, número 555 da Avenida Lúcio Meira, na Várzea. Os e-mails da coluna são marcello@odiariodeteresopolis.com.br  e marcello@ceteresopolitano.org

O CET é a única entidade de montanhismo do município filiada à Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro (vide http://www.femerj.org/ ), sendo também o único clube com curso de escalada homologado pela FEMERJ. Nas reuniões semanais são marcadas as excursões de escalada e/ou caminhada. Além dos eventos “oficiais” do clube, os apaixonados por esse esporte que frequentam o CET estão sempre em atividade e, consequentemente, marcando alguma coisa para não passar o fim de semana em branco!
Escalar para se divertir e conhecer Teresópolis
- Centro Excurcionista Teresopolitano abre inscrições para mais um curso básico, que tem batizado no Dedo de Deus

Teresópolis tem o título de Capital Nacional do Montanhismo não é à toa. Para qualquer lado que se olhe, há formações rochosas ou cobertas pela verdíssima Mata Atlântica, locais ideais para a prática de esportes que proporcionam contato direto e uma experiência fantástica em meio à natureza: Escalada e montanhismo. Além de estar em locais ainda preservados e ter momentos de superação, praticar qualquer dessas modalidades é um excelente entretenimento principalmente para quem mora em nossa região, que oferece opções para ”diferentes níveis de aventureiros”. Porém, não basta somente “sair subindo as paredes por aí”. No caso da escalada, principalmente, fazer um curso básico é primordial. Em Teresópolis, o único homologado pela Federação de Esportes de Montanha do Estado do Rio de Janeiro é o oferecido pelo Centro Excursionista Teresopolitano, que está com inscrições abertas.

Nas aulas oferecidas pelo CET, os futuros escaladores aprendem sobre a história do montanhismo, a utilização dos materiais de escalada, nós, primeiros socorros e técnicas de escalada e trekking. As aulas práticas acontecem em locais como o Santo Antônio Mirim, onde ficam as paredes do Fritz, próximo ao Soberbo; Arquipélago, um point de vias curtas às margens da Teresópolis-Itaipava; Pedra da Tartaruga, onde é ensinada a técnica de rapel, entre outros. Chegando ao final do curso com aproveitamento, como acontece em qualquer outra modalidade, o aluno é “batizado”. E, se tratando desse esporte, o batismo acontece na montanha mais importante para a história da escalada no país, o Dedo de Deus.
http://agenda-ambiental-de-teresopolis.blogspot.com/






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